A acupuntura é uma terapia de origem chinesa que ganhou espaço em serviços modernos de saúde por seu potencial de aliviar dor e promover bem-estar. Inserções muito finas de agulhas em pontos específicos do corpo geram estímulos controlados que o sistema nervoso interpreta e utiliza para reequilibrar funções. Com abordagem individualizada e protocolos padronizados, a técnica costuma integrar planos de cuidado para diferentes perfis de pacientes.
No nível fisiológico, a estimulação ativa mecanorreceptores e fibras sensoriais que enviam sinais ao cérebro e à medula. Esse processo está associado à liberação de endorfinas e outros neurotransmissores moduladores da dor, ao ajuste de circuitos que “fecham o portão” para estímulos dolorosos e ao equilíbrio do sistema nervoso autônomo, favorecendo relaxamento. Estudos também descrevem melhora da microcirculação local e efeitos anti-inflamatórios, fatores que contribuem para reduzir tensão muscular e sensibilidade.
Na prática clínica, a acupuntura pode ajudar em quadros de dor crônica como lombalgia, cervicalgia, osteoartrite de joelho, cefaleia tensional e enxaqueca, além de auxiliar no manejo de estresse, ansiedade e distúrbios do sono. Os resultados variam conforme o caso, a frequência das sessões e a associação com outras condutas. Quando realizada por profissionais habilitados, com agulhas estéreis e descartáveis, é considerada uma intervenção segura, com baixa incidência de efeitos adversos leves e transitórios.
O atendimento geralmente começa com avaliação detalhada, definição de objetivos e um plano de sessões adequado à necessidade de cada pessoa. A técnica não substitui o acompanhamento médico, mas pode atuar de forma complementar para reduzir sintomas, melhorar a funcionalidade e apoiar mudanças de estilo de vida. Procurar profissionais qualificados e seguir orientações personalizadas é essencial para alcançar benefícios de forma consistente.